Muita dor, ardor e desejo.
A estréia de OGUM foi mais que uma estréia, voltei a viver.
O teatro cura e vem me curando.
Do leito do hospital direto para a estréia, que loucura, que...
Agora após ter estreado e as dores do corpo cessarem Ogum me invade com a emoção do público, com a negritude que ocupa as poltronas do Martim Gonçalves.
Muito cabelo duro, torço e conta e isso é lindo!!!!
Assisto a cada apresentação torcendo para a plateia gostar e quando ela gosta e vem falar comigo, não são palavras, são suspiros e olhos marejados.
Eu estou no início da minha carreira, tombos, pauladas, dores... e axé!!!!
Parabéns a todos os participantes desse belo projeto. O fórum de debates me instigou bastante e como já trabalho com a questão da identidade negra na minha escola, foi muito esclarecedor. Percebi que preciso refazer o meu projeto para evitar a folclorização. Se possível entre no meu orkut e através das imagens dos meus projetos, pontuem onde estou folclorizando. O Estado não está muito preocupado com essa questão e com nehuma que diz respeito a escola pública. O lema é "quem quiser que se vire" e, é isso que tenho feito, mesmo diante dos meus altos e baixos eu me agarro num fio de esperança. Discussões como as do fórum é um fio de esperança que me anima e me impulsiona. Obrigada!
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